Este grande dia de luta dos trabalhadores da Ambiente e Jardim, com greves e concentrações em Lisboa, Porto, Coimbra e Faro. Na concentração em Lisboa, no Rossio, a presidente do STAD, Vivalda Silva, vincou que os clientes da empresa são corresponsáveis pela situação dos trabalhadores e anunciou já que os clientes da Ambiente e Jardim vão ficar sem serviços de limpeza durante seis dias, porque está marcada greve para o início de setembro, do dia 1 ao dia 6, se não forem liquidados os salários até ao fim deste mês.
O STAD já entregou à Acciona o Caderno Reivindicativo e já está marcada uma reunião para o dia 16 de setembro
Em plenário realizado no local de trabalho, foi decidido pelos trabalhadores ser feito um Caderno reivindicativo Sobre a organização de horários de trabalho, concretamente:
Que todos os trabalhadores e trabalhadoras deste local de trabalho passem a ter um horário de trabalho de 4 dias consecutivos de trabalho e dois consecutivos de folga, deixando, assim, de ter os actuais de 6 dias de trabalho com dois ou um de folga.
Após os trabalhadores terem assinado o Caderno Reivindicativo, o STAD enviou à Acciona com uma proposta de reunião, que já está marcada para o dia 16 de Setembro.
Assim, e logo após a reunião, daremos conhecimento do que se passou e, como sempre, estamos disponíveis para, através do diálogo social, resolver os problemas dos trabalhadores.
Mas, desde já informamos que, se a Acciona não mostrar disponibilidade para resolver este assunto, os trabalhadores e o STAD não vão ficar de braços cruzados até que as reivindicações dos trabalhadores sejam satisfeitas.
O STAD ao ter conhecimento que a COPS irá assumir, a partir do próximo dia 17 de Agosto, a prestação de serviços de Vigilância Privada no cliente Secretaria Regional do Governo/Açores, solicitou por escrito à COPS, que nos informassem qual a sua posição face à salvaguarda dos direitos dos trabalhadores, principalmente a Efetividade e a Antiguidade.
A COPS informou por escrito o STAD que irá assumir o cliente Secretaria Regional dos Açores, a partir do próximo dia 17 de Agosto pela 00H00, bem como irá assumir os 12 trabalhadores afetos a este cliente, cumprindo na integra com a Transmissão de Estabelecimento.
A partir do dia 17 de agosto, a Provise sai e entra a COPS, que assumirá os trabalhadores com a salvaguarda dos seus direitos!
Mais um excelente exemplo da salvaguarda dos direitos do trabalhadores na mudança de empresa no cliente S. R. do Governo/Açores.
Os trabalhadores têm os seus direitos salvaguardados!
O STAD reuniu com a Powershield no dia 25 de Junho de 2021. Na reunião foram apresentadas várias matérias laborais que o sindicato descreve em pormenor no comunicado aos trabalhadores(as) vigilantes da Powershield, bem como os compromissos em acta quer pela Powershield e pelo STAD.
Matérias laborais debatidas na reunião:
1. Pagamento do salário / horas trabalhadas;
2. Horários de trabalho / 12 horas;
3. Escalas
4. Pagamento das médias das horas noturnas nas férias, subsídio de férias e subsídio de
Natal;
5. Pagamento do subsídio de férias;
6. Intervalo para descanso
O STAD exorta os trabalhadores a fazer valer os vários compromissos assumidos pela Powershield, pormenorizados no comunicado aos trabalhadores(as), já referido, e a comunicarem ao sindicato os caso de incumprimento.
As empresas PSG e 2045 (e o cliente CTT) Faltaram à reunião no Ministério Trabalho para se discutir a mudança de empresa.
Conforme foi transmitido pelo STAD no comunicado nº.85/2021 tudo indica que a empresa 2045 sucederá à empresa PSG no cliente CTT. Assim, de forma a sabermos qual a posição de cada uma das empresas na mudança, ou seja, se as duas empresas garantem que os direitos dos trabalhadores serão assegurados, o STAD solicitou ao Ministério do Trabalho uma reunião com as duas empresas e o cliente, que foi marcada para o dia 4 de Agosto. Porém, surpreendentemente, a PSG e a 2045 (e também o cliente CTT) faltaram à reunião!
Este comportamento é inaceitável por parte destas empresas porque está em causa os direitos dos trabalhadores, especialmente a antiguidade e a efectividade e outros direitos (horário de trabalho de 40 horas semanais, o pagamentos legal de trabalho suplementar, etc.
Não sabemos o que se está a preparar, mas se a PSG e a 2045 estivessem de boa-fé, se não estivessem a esconder qualquer acção contra os trabalhadores (que podem estar a preparar), teriam, normalmente, comparecido à reunião e discutido com o STAD os assuntos dos trabalhadores e assumiriam os direitos (legais) de quem trabalha.
Nenhum(a) trabalhador(a) deve assinar qualquer documento sem consultar primeiramente o STAD porque, para defendermos os nossos direitos, temos que saber muito bem aquilo que assinamos e não devemos assinar nada que nos prejudique.
O STAD vai continuar a acompanhar atentamente a situação e tomará todas as iniciativas que forem necessárias para, com a união de todos os trabalhadores e trabalhadoras vigilantes nos CTT, exigir os nossos direitos e combater qualquer manobra da PSG e da 2045 que nos possa prejudicar.