A Vez Limpa continua a não pagar os salários no final do mês, como determina a lei! e o drama agrava-se agora com o receio do não pagamento do subsídio de Natal
COM TODO O APOIO DA CLASSE, ARRANCOU-SE AO PATRONATO UM ACORDO DE PRINCÍPIOS!
Na reunião de 2 de Dezembro, o STAD e a P.O.S. arrancou ao patronato este ACORDO DE PRINCÍPIOS, que somente foi possível devido ao total apoio da Classe Trabalhadora às posições sindicais!
Nas conversas entre nós, nas empresas, nos locais de trabalho, nos contactos com as chefias e os escaladores, na convivência com os clientes, dissemos o nosso repúdio às propostas patronais, lamentámos a sua indiferença às nossas dificuldades e necessidades, transmitimos a nossa indignação e revolta, afirmámos a nossa disposição de utilizar todas as formas constitucionais, ou seja, a GREVE, para combater pelos nossos direitos e aumentos!
Foi este grande movimento, de Norte a Sul, em todas as empresas e locais de trabalho, que impulsionou a dinâmica sindical para que se tivesse conseguido enfrentar a intransigência patronal na reunião e arrancar-lhe este ACORDO DE PRINCÍPIOS!
Resultado da reunião de negociações de 24/11/2022:
ALERTA– O PATRONATO QUER QUE OS VIGILANTES EMPOBREÇAM!!!
A INFLAÇÃO AUMENTA E OS TRABALHADORES RECUSAM FICAR MAIS POBRES!
O PATRONATO QUER DESGRAÇAR OS TRABALHADORES E ESTÁ A DESQUALIFICAR O SECTOR!!!
A LUTA CONTINUA – VENCEREMOS!!!
Realizou-se em 24.Novembro a 3ª. reunião de negociações entre a P.O.S. e as Associações patronais. Esta reunião foi importante porque se começou a negociar a tabela salarial, todos os anexos, as cláusulas económicas e algumas cláusulas referentes a direitos, que são de grande importância para os trabalhadores. A conclusão é simples: as posições das associações patronais somente têm uma conclusão: O PATRONATO QUER QUE OS VIGILANTES EMPOBREÇAM!!!
Esta afirmação é frontal, mas é verdadeira – e vamos explicar em seguida porquê que o STAD está a fazer esta DENÚNCIA E ALERTA e a mobilizar a Classe Trabalhadora para defender os seus direitos por todos os meios constitucionais!!!
A INFLAÇÃO AUMENTA E OS TRABALHADORES RECUSAM FICAR MAIS POBRES!
Todos sabemos que a inflação está a aumentar desde o princípio do ano (devido à agressão da Rússia à Ucrânia e à especulação das empresas oportunistas de energia, bancos, grandes superfícies, etc, etc). Mas, para ficarmos ainda mais esclarecidos, vamos expor as previsões de inflação que grandes instituições internacionais fazem para Portugal.
A União Europeia aponta que a inflação será de 8% em 2022 e 5.8% em 2023. A OCDE prevê que será de 8.3% em 2022 e 6.6% em 2023.
Se a Classe Trabalhadora sente as dificuldades na sua vida e na sua família, estas instituições internacionais fundamentam tecnicamente que o custo de vida aumenta, e muito! Assim, dão mais razões às nossas justas reivindicações em haver aumentos que recuperem o poder de compra que já perdemos (e que o aumentem!) – OS TRABALHADORES RECUSAM FICAR MAIS POBRES!!! Perante esta realidade objectiva, qual foi a resposta do patronato na reunião de negociações de dia 24.Novembro???
O PATRONATO QUER DESGRAÇAR OS TRABALHADORES
E ESTÁ A DESQUALIFICAR O SECTOR!!!
A última proposta do patronato na reunião de 24.Novembro foi de, em 2023, um aumento de salário de 5,89% e um aumento de subsídio alimentação de 8.09% - perante a inflação, é inacreditável, mas é verdadeiro!!!!
Sobre os outros direitos - recusa o alargamento do actual subsidio de transportes (de cerca de 41.00 euros, que actualmente somente se aplica aos VAP-APAs) a todos os trabalhadores; recusa criar a categoria profissional aos portuários, fiscais de transportes, centralistas e rondistas, propondo somente um aumento do actual subsídio de função dos fiscais para 155 euros e a criação de um subsidio de função de 70 euros para os portuários a partir de 2024 e de um subsidio de 8.00 euros/hora para os ARE e ARD, mas recusa o subsidio de alimentação proporcional às horas trabalhadas; quanto aos TVAs,somente aceita criar um Grupo de Trabalho Permanente para as questões de Saúde e Segurança, mas recusa outros importantes direitos incluídos no Caderno Reivindicativo do TVAs, como, por exemplo, recusa o Seguro de Saúde.
Com esta proposta, O PATRONATO QUER DESGRAÇAR A VIDA DOS TRABALHADORES – e, por acréscimo, está a desqualificar o próprio Sector da Vigilância Privada!!! Porquê??
Todos sabemos que existem muitos trabalhadores a sair do sector e que as empresas têm muitas dificuldades em recrutar trabalhadores! A razão é simples - OS SALÁRIOS E OUTROS DIREITOS SÃO MUITO BAIXOS NO SECTOR DA VIGILÂNCIA PRIVADA! Com esta sua proposta, o patronato NÂO está a qualificar o nosso Sector, pelo contrário, está, sim, a desqualificá-lo!!!
POSIÇÃO FIRME DO STAD E DA P.O.S.: A LUTA CONTINUA – VENCEREMOS!!!
A posição do STAD e da P.O.S. foi clara: recusou esta proposta patronal e apresentou a proposta de um aumento de 9.25% nos salários e no subsidio alimentação; que o subsidio de função para os portuários seja de 97.54 euros já em 2023; que o subsídio para os ARE e ARD seja de 9.50 euros/hora (no mínimo) com o pagamento do subsidio alimentação proporcional às horas trabalhadas; que o subsidio transportes seja pago, em 2023, com metade do valor do actual subsidio (cerca de 20 euros); que, nos TVAs, no mínimo, seja criado o Seguro de Saúde para os trabalhadores TVAs. A posição do STAD e da P.O.S é clara - NÃO, NÃO E NÃO, AO EMPOBRECIMENTO DOS TRABALHADORES! O STAD e a P.O.S. denunciam a posição do patronato e fazem um forte ALERTA À CLASSE TRABALHADORA – todos a demonstrar o nosso total descontentamento aos patrões pela sua proposta e a preparar-nos para defender os nossos direitos por todos os meios constitucionais!! Jamais aceitamos perder poder de compra e vamos defender as nossas justas revindicações! Esta reunião terminou sem qualquer acordo de princípios e as negociações (quarta reunião) vão continuar no próximo dia 2.Dezembro. Nesta reunião, o STAD e a P.O.S. vão continuar a defender o direito da Classe Trabalhadora a ter uma vida digna - A LUTA CONTINUA – VENCEREMOS!!!
A ESEGUR enviou uma carta ao STAD e outra aos trabalhadores informando que vai aplicar a norma da Transmissão de estabelecimento do Código do Trabalho), passando os trabalhadores do cliente, (MODELO) para a empresa vencedora do concurso, a PROTEÇÃO MUNDIAL.
A comunicação feita pela ESEGUR aos trabalhadores, terá que ser feita igualmente pela empresa PROTEÇÃO MUNDIAL, para que os trabalhadores tenham a certeza que entre as duas empresas existe acordo!
Caso os trabalhadores (as), não recebam a comunicação por escrito das duas empresas ou não tenham exercido também por escrito o direito de oposição à transmissão, devem obrigatoriamente apresentar-se no seu local de trabalho habitual!