Eugénio Rego, o trabalhador que está a ser obrigado a guardar lugares de estacionamento da meia-noite às oito horas da manhã, na Vigiexpet, prestou um depoimento em que descreve o assédio moral de que está a ser alvo
A empresa de vigilância privada Vigiexpet “criou” um novo posto de trabalho – guardar três lugares de estacionamento privativos da administração da empresa, entre as as 00:00 e as 08:00 horas – para castigar um trabalhador que, legitimamente, recusou uma escala com jornadas de 12:00 horas de trabalho diárias.
Durante as oito horas de trabalho nocturno, o trabalhador é obrigado a estar de pé, ao ar livre, ao frio e à chuva, e não tem acesso a instalações sanitárias.
Na segunda-feira, com a participação solidária da Secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha, o STAD - Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria e Vigilância promoveu uma concentração de indignação, denúncia e protesto junto à sede da Vigiexpert, na Amadora.