Trabalhadores vigilantes da Securitas no Ministério das Finanças mantêm-se mobilizados para a luta até ao cumprimento cabal dos seus direitos
Na expectativa de os trabalhadores da Securitas retomarem, já na próxima segunda-feira, os seus postos de trabalho que estavam impedidos de ocupar, desde o dia 1 de Julho, na Secretaria Geral do Ministério das Finanças, em Lisboa, o STAD desconvocou a concentração de denúncia e protesto que estava marcada para a tarde de hoje, frente ao Ministério das Financas, no Terreiro do Paço. Mas ficou já marcada nova concentração para terça-feira, dia 20 de Julho, se não vierem a ser satisfeitas as reivindicações do STAD: a garantia do cumprimento de todos os direitos dos trabalhadores; da efectividade do vínculo laboral e da antiguidade, bem como a ocupação do posto de trabalho por todos os trabalhadores que exerciam funções no ministério.
A perspetiva de resolução do conflito foi comunicada esta tarde aos trabalhadores que já estavam reunidos no Terreiro do Paço, para participarem na concentração, que acabou por ser desmobilizada.
O Coordenador do Sector da Vigilância Privada do STAD, Rui Tomé, informou os trabalhadores que, até à próxima sexta-feira, terá de haver a garantia do cumprimento dos todos os direitos dos trabalhadores e que, na segunda-feira, o STAD participará em nova reunião, no Ministério do Trabalho, para confirmar o cumprimento de todos os direitos dos trabalhadores.
Recorde-se que os trabalhadores de vigilância privada da Securitas que exerciam funções na Secretaria Geral do Ministério das Finanças estão impedidos de ocupar o seu posto de trabalho, desde o dia 1 de Julho, porque a empresa de vigilância privada Ovisegur, que passou a assegurar aquele serviço, desde o início do mês, recusou cumprir a Lei de Transmissão de Estabelecimento (Artº 285 e 286 do Código do Trabalho), que determina que os trabalhadores transitem da empresa cessante para aquela que passe a prestar o serviço.